Hotel Park Suites

Prezado Ricardo, bom dia.
Infelizmente não retornei ao “lar”, mas sim, sigo em viajem pelo Amazonas.
Obrigado pela atenção e cuidado, mais uma vez parabéns.
Quanto aos seus serviços achei-os excelentes e vc extremamente competente e diligente, aliás características difíceis de se encontrar aqui no estado.
Como vc sabe sempre fico em Manaus no Novotel do distrito e desta vez tive que estar no Tropical Business para acompanhar investidores estrangeiros que haviam feito reservas antecipadas.
Estou montando uma “joinventure” para certificação internacional de uma área que possuo no Amazonas e isso tem me dado muito trabalho.
No Novotel tenho preço e apartamento diferenciados por conta ser “habituè”.
Como fico 10 dias por mês em Manaus me acostumei ao serviço deles, que, como hotel eminentemente executivo é diferente em vários aspectos do Tropical Business.
O único problema de lá é a distância do centro e a falta de “atrativos” próximos para turistas estrangeiros que vêm à Manaus pela primeira vez.
Quanto ao hotel confesso que me decepcionei em que pese ter gostado muito da localização e vista porque, realmente, é fantástica.
Pedi e me foi concedido um andar alto que realmente “encheu”meus olhos.
Mas, lamentavelmente, acredito que o hotel deve viver só do “visual”.
O atendimento é fraco, displicente, e a manutenção em termos gerais deixa muito a desejar.
No meu pessoal entendimento é o chamado “hotel de turismo rotativo” que não se preocupa muito com os detalhes por conta do “giro” que devem possuir ou das dificuldades financeiras que podem estar passando.
Vou contar três episódios para não alongar o e-mail:
A torneira da mangueira de higiene íntima (ao lado do vaso – apto. 1324) um dia vasou e inundou o banheiro.
Pedi que consertassem e para minha surpresa eles isolaram a torneira, ou seja, não saia mais água.
Resolveu o problema do vazamento, mas inutilizou seu uso?????
O ar condicionado não resfriava o suficiente e mesmo tendo chamado por 03 vezes a manutenção não foi resolvido.
Um dos dias trabalhando no apto. cheguei a suar.
Este problema foi apontado por mais dois dos estrangeiros que estavam comigo no hotel como insolúveis também em seus apartamentos.
Um dos problemas mais graves é a internet que parece que estão tentando consertar.
Para executivos essa é a principal ferramenta de trabalho, que em um hotel que se diz “business”, não poderia ter qualquer variação, queda, capacidade ou problema de sinal.
Mais alguns detalhes interessantes foram:
O caminho do hall para a piscina passa por dentro do restaurante e ouvi comentários de um casal de mais idade, de Santa Catarina, que se sentiu constrangido por estar passando pessoas sem camisa e em trajes de banho enquanto almoçavam. Aliás não se deveria permitir trajes de banho e pessoas sem camisa de transitarem pelas dependências comuns do hotel.
Outro detalhe interessante é a falta de ladrilhos na piscina, que pode ocasionar cortes e acidentes.
Deve haver muitos roubos de copos no hotel porque o room service usa copos descartáveis. Em hotéis dessa categoria é a primeira vez que vejo.
Na sexta-feira houve a festa na praia do hotel e parecia que havia se tornado um encontro de jovens alcoólatras.
Muita algazarra e bebedeiras na piscina, corredores e demais dependências, com jovens casais (maiores e menores) completamente bêbados transitando pelos corredores em roupas de banho (e sem camisa – tbem meninas) entrando e saindo dos apartamentos com a maior naturalidade e sem qualquer impedimento.
Não sou falso moralista mas nunca vi tamanha orgia em minha vida. Deve ser “sinal dos tempos”.
Se tivesse alguém do juizado de menores ou um juiz de direito sério hospedado havia interditado o hotel, que aliás virou um “motel” de estudantes ao “estilo porkis”.
Do barulho do som da festa não é preciso nem comentar! Afinal, não iria conseguir dormir por causa da confusão nos corredores de qualquer jeito.
Pior foi minha saída (às 3h AM-28/11), aliás não só a minha mas de outros hospedes que devem ter perdido o avião.
Primeiro o cartão de crédito Visa (Real – Gold) não passava porque por 03 vezes deu como linha indisponível e o funcionário da recepção quis dar a entender que era problema no limite de meu cartão, que, diga-se de passagem É ILIMITADO!
É possível que as linhas estivessem congestionadas por conta do grande fluxo de pessoas naquela região e isso não é nenhum problema, mas se justificar dizendo que o problema foi de limite do MEU CARTÃO foi uma desculpa absurda e constrangedora. Não houve problema com meu limite e sim com a linha de comunicação! Em momento nenhum apareceu transação não aceita!
Faltou tato e conhecimento ao funcionário, talvez porque não foi adequadamente treinado.
Mas pela Lei de Murfy “se algo tem que dar errado, vai dar errado” – as dificuldades não param por aí.
Houve um engarrafamento insolúvel porque não havia quem controlasse a entrada e saída dos carros no hotel por causa do festival.
Como quem controlava o estacionamento permitiu que os carros parassem dos dois lados da via de acesso não havia espaço para mais de um veículo passar.
Ficou um impasse entre um caminhão que saia com um micro-ônibus (que entrava para buscar hospedes para levá-los ao aeroporto) que ficaram frente a frente com enormes filas de carros atrás de cada um.
Como ia perder meu avião tive que descer do carro em que estava e começar a dar ordens aos seguranças e motoristas de ambas as filas e depois de 20 min EU CONSEGUI RESOLVER O PROBLEMA, isso referente à saída dos carros que estavam dentro do hotel, mas os dois ônibus que queriam entrar não conseguiram até aquele momento em que consegui sair.
Cheguei em cima da hora no aeroporto e não vi os hospedes estrangeiros que estavam no saguão. Podem ter se atrasado e perdido o avião.
Infelizmente não fotografei, mas faço questão de fazer na próxima vez porque tudo foi (espero) um “sonho” ruim.
Estou em Parintins e vou para minhas áreas na Barreirinha.
Dentro de dez (10) dias volto para Manaus e, infelizmente, vou ter que ficar neste hotel novamente porque tenho nova reunião com estrangeiros que não conhecem Manaus e querem ficar lá.
Confesso que não tive coragem de contar o que aconteceu, mas deixo ao amigo essas impressões para que possa repassá-las a quem de direito, inclusive, se desejar, citando meu nome para qualquer esclarecimento adicional.
Quando estiver retornando lhe aviso para que possa fazer as reservas.
Agradeço toda a atenção dispensada a minha pessoa e seu diligente e competente trabalho.
Um abraço.
André Manfredini