Sobre a cidade de Manaus:
Hotel Saint Paul – não ficaria novamente – apresenta sinais de má conservação, limpeza apenas razoável e atendimento aquém das expectativas – não havia quarto não fumante disponível mesmo tendo sido feita reserva neste sentido.
Achei difícil decidir onde ficar em Manaus pois os hotéis da Ponta Negra são distantes e as pessoas que lá ficaram também acharam apenas razoável a qualidade. O grande ponto favorável é a localização do Saint Paul a apenas dois quarteirões do teatro.
Centro da cidade – exceto o teatro e ruas muito próximas o que mais chama atenção é a quantidade de vendedores ambulantes nas ruas e calçadas dificultando inclusive a passagem e a sujeira em todos os locais. Mesmo assim, andamos várias horas pelo centro e fomos ao antigo mercado municipal e redondezas inclusive o porto que tínhamos interesse em conhecer.
Creio que a prefeitura da cidade deveria dar mais atenção a estes locais pois a sujeira salta aos olhos e as calçadas são totalmente desniveladas em relação a rua ou mesmo no meio dos quarteirões além da dificuldade de andar pelos obstáculos representados pelas bancas e ambulantes.
Só mesmo um interesse eleitoral para justificar tamanho descaso com a cidade. Conhecemos outras com esse problema ou parecido mas nunca havia visto tantas ruas ocupadas desta forma.
Mercado Municipal – um pouco mais de limpeza e organização seria muito bem vinda – o passeio vale a pena mas é feito com dificuldade: em alguns locais anda-se por uma passarela de madeira visivelmente deteriorada e estreita permitindo apenas que uma pessoa caminhe por ela. O trânsito perto do porto é caótico, passageiros, carregadores, carrinhos e carros disputam o espaço sem nenhuma ordem.
Taxis – motoristas são atenciosos mas o serviço é de nível primário. No aeroporto o taxista queria transportar mais um passageiro conosco e durante o trajeto de mais de meia hora continuou tomando seu sorvete tranqüilamente e falando conosco de boca cheia.
Outros locais – shopping center Amazonas e Manauara – bons e muito parecidos com os de outras capitais.
Verificamos que próximo ao Manauara existem dois hotéis – Ceasar Park e que poderiam ser alternativas de hospedagem.
Restaurantes – canto da peixada – simples e simpático. comida boa. O próprio dono teve que nos ajudar a conseguir um táxi pois o que havíamos chamado foi embora sem esperar. Tivemos dificuldade em telefonar e perguntar sobre horários de restaurantes, mesmo usando o google e outros a informação não está organizada.
Anavilhanas Jungle Lodge– o ponto alto da viagem. A pessoa de contato do hotel nos ligou logo cedo no dia da viagem para confirmar o transporte e horário o que nos impressionou positivamente. O transporte para o hotel é um tanto cansativo. A van não é confortável o suficiente para 3 horas ou mais de viagem. O hotel é muito bem organizado, pessoas simpáticas, prestativas, atenciosas. Acomodações sem luxo mas dentro do espírito do hotel. Os passeios são bem organizados e conduzidos por guias da região com bom conhecimento e facilidade de comunicação.
A comida é razoável, boa o suficiente para atender às necessidades mas sem nenhum ponto forte a se destacar. Poderia ser melhor explorada a riqueza local em peixes e frutas. Também achamos que o coentro é um tempero regional importante mas poderia ser acrescentado em alguns molhos e não obrigatoriamente nos pratos.
As autoridades que zelam pelo conservação da natureza muitas vezes exageram nas restrições como esta recente de não se poder mais mergulhar onde estão os botos. Os grupos são pequenos, o hotel preza pela preocupação com o meio ambiente e os próprios moradores locais nadam livremente nas proximidades.
Vou colocar algumas fotos, mas se voce desejar posso mandar outras.
Muito obrigada por tudo,
Jane Corona