Hotel do Largo / Juma Lodge

Ricardo, muito obrigada!

É muito triste retornar depois de uma viagem tão fantástica como esta.

Bem, segue o meu comentário.

“Ao chegar no aeroporto de Manaus, o Marcos (do Hotel Juma Lodge) já estava nos esperando com uma pontualidade sem igual. Dormimos algumas horas no Hotel do Largo antes de seguir a viagem para o Juma Lodge.
O Hotel do Largo é um hotel simples, limpo e com uma equipe solícita. Ideal para o que precisávamos. Fica bem perto do centro, o que facilitou o nosso passeio à Manaus na volta da viagem do Juma Lodge. Fizemos tudo a pé.
O próprio caminho ao Juma Lodge já é uma aventura. Chegando ao Juma, a Cida (uma das donas do hotel) nos recepcionou como uma verdadeira mãe. Tudo estava pronto para a nossa chegada. O nosso grupo ficou com o guia João Feitoza, o que fez da nossa viagem ficar mais especial ainda. Ele nos deu um banho de sabedoria da selva, brincou conosco, enfim, demos muita sorte em ficar com um grupo tão divertido e com um guia tão alegre.
As cabanas são fantásticas e acho que vale a pena ficar naquelas com a vista para o rio. Era uma delícia ficar na rede observando o pôr-do-sol e acordar com ele nascendo. Cada detalhe da cabana reflete a cultura local.
A comida era muito bem feita. Os sucos regionais fizeram a diferença. Sempre tinha a opção de um peixe e uma carne. Para mim, que não como peixe, não faltou opção.
Todos os funcionários atenderam-nos muito bem. Ficávamos até altas horas papeando na cabana central e a Cida e o João sempre nos acompanhavam. Contamos muitos causos e demos muitas risadas.
Os animais do Juma são muito bem tratados e os macacos nos divertiam com as suas traquinagens.
Cada dia tinha um roteiro e este se adaptava com as condições climáticas. A chuva não nos atrapalhou em momento algum. As chuvas são rápidas e todos os passeios foram feitos com o tempo bom. No caminho de todos os passeios (o meio de transporte é o barco), pulávamos no rio e nadávamos naquelas águas mornas. Demos a sorte de vermos o boto.
Me impressionou não haver tantos mosquitos, fui preparada para ser picada a valer e fui mais picada em Manaus do que no meio da selva. Mas sempre é bom passar um repelente e andar com calça comprida. E não se pode esquecer da capa de chuva!
Teve uma caminhada na selva que ao final a Cida tinha nos preparado um autêntico churrasco amazônico. Foi incrível. Andamos muito e quando chegamos no ponto final, tinha uma mesa montada em uma cabana com mandioca, arroz, farinha, peixe, frango (até nisso a Cida pensou: não como peixe e ela preparou o frango para mim!). Após nadarmos nos igarapés, nos deliciamos com aquele banquete!
Não há como não se apaixonar por aquele pessoal e aquele local. Com certeza voltarei para o Juma e recomendo para qualquer pessoa. Tudo saiu perfeito. Melhor do que imaginava. Até o banho frio não atrapalhou em nada. Aquela floresta deixará saudades.
A volta foi tranqüila, também uma aventura. Retornamos ao Hotel do Largo e passamos algumas horas em Manaus antes de voltarmos para São Paulo. Visitamos o teatro (ponto turístico obrigatório) e o zoológico do CIGS. Só fiquei um pouco triste, pois, um zoológico do exército, deveria receber mais manutenção e dar mais cuidado aos bichos. Mas vale a pena: vimos a onça que não tínhamos visto na selva. Lá não se pode esquecer do repelente.
Por fim, não posso esquecer de falar da super atenção que o Ricardo (da Viverde) nos deu. Se não fosse ele, não teríamos escolhido um hotel de selva tão bom quanto o Juma e, provavelmente, não teríamos tido este contato com a natureza.
Pena que os brasileiros não se deram conta da beleza que temos no Brasil…

Nas fotos: no caminho de um dos nossos passeios, o pôr-do-sol e a focagem de jacaré.”

Qualquer coisa que você precisar, me fale.

Agradeço de novo a sua atenção.

Abs,

Renata