Olá Ricardo,
Comentários:
1) Go Inn:
Positivo:
Moderno e bem localizado. Na volta deixamos as malas no depósito para conhecer a cidade e foram muito amáveis.
Negativo:
A companhia aérea atrasou quase duas horas e quando chegamos exaustos na recepção, as duas da manhã, só tinha uma pessoa para atender 6 hóspedes, pois a outra funcionaária faltou e eles não tem um esquema pronto para emergencias como essa, mesmo no inicio de um feriadão. Inaceitável ! Lamentável ! As pessoas estavam furiosas com o descaso do hotel, inclusive a minha mulher e eu. Relatamos o fato ao Lodge e recomendamos que evitem usar esse hotel para recolher passageiros.
Quarto minúsculo. Café da manhã mediocre. Caro para o que oferece. Go Inn nunca mais !
Positivo:
Gostamos muito em geral. Lembrou-nos do lodge no Quênia, onde fizemos um safari fotográfico.
Bons guias e muito pontuais. Boa estrutura. Não tem mosquitos. Bons quartos, bem equipados, cuidados e limpos. Bom gosto na decoração. Serviço bom, considerando que estávamos no meio da selva.
Não é de surpreender que uma agência de luxo use esse lodge nos seus roteiros.
Negativo:
Vimos poucos animais e quase a todos à noite (focagem), com exeção dos botos no deck, perto da cidade, que os vimos de dia. Quando eu liguei meses atrás ao Waldemar, encarregado das reservas do hotel e perguntei quando era melhor época para ver animais, ele devia ter dito a verdade: a seca, pois tem as praias. Os únicos jacarés que vimos mediam menos de um metro e estavam sempre dentro da agua. Você também podia ter nos avisado disso. Recomendo, pelo bem dos seus futuros clientes e da sua agência, esclarecer esse ponto para quem vai na época da cheia. Nós não fomos os únicos hóspedes que comentamos isso. Foi decepcionante, sobretudo considerando o custo altíssimo da estadia.
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> Comentário do Ricardo
Sobre observar animais se tivesse me perguntado eu teria lhe dito que é muito difícil ver animais na Amazônia. Amazônia não é Pantanal nem África. Com selva densa os bichos fogem mata a dentro ao menor ruído. Isso ocorre sempre, não existe essa de que na seca se pode observar mais animais. Embora haja um pequeno fundo de verdade nisso, mas que não reflete tanto assim para que se possa afirmar isso. Imagine uma situação em que ao fugir para a mata o animal tenha que caminhar alguns metros na praia para entrar na mata. Na cheia, sem praia, o bicho some mais rapidamente. Só isso. Em ambientes abertos como o Pantanal e a África isso também ocorre, mas o bicho tem mais dificuldade de se esconder.
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A comida podia ser melhor e menos repetitiva pelo alto preço que cobram.
Precisam melhorar significativamente o preço do hidroavião. A viagem de van é longa e cansativa.
A caminhada na selva não tem árvores gigantes como vimos em fotos de outros lodges. A mata que nos mostraram não era muito diferente da Mata Atlântica dos estados de São Paulo e Rio.
Conclusão: saldo positivo da viagem. Gostamos muito, em geral do Lodge.
Atenciosamente,
Diego