Juma Lodge

Obrigado Ricardo,
Aqui vai o meu texto –

A minha viagem começou realizando pesquisas em sites sobre turismo, revistas e etc.
Foi quando conheci o site da www.viverde.com.br e entrei em contato com o Ricardo. Logo percebi que a empresa era eficiente pois os sites eram prontamente respondidos.
Quando recebi a cotação dos hotéis de selva pela Viverde fiquei, um tanto quanto receoso pois os valores eram inferiores aos que recebi dos próprios hotéis de selva. Entrei em contato e solicitei informações detalhadas da Viverde, no que fui novamente prontamente atendido.
Na minha opinião para que essa empresa ganhasse nota 10 bastaria somente uma ligação da mesma para os seus clientes para saber se tudo está ‘ok’.
Quanto ao hotel de selva Juma Lodge tudo ocorreu dentro do esperado. Creio que o grande diferencial do mesmo sejam as pessoas que lá trabalham (Daniel, Domingos, os barqueiros Arnaldo e Elias o guia Ubens – conhecido como Jungle Boy). A alimentação é simples mas saborosa. As cabanas são rústicas mas acolhedoras. Creio que pequenos detalhes como decoração e lustres de artesanato poderiam melhorar muito essas cabanas. Como falei anteriormente as pessoas que trabalham no Juma Lodge fazem a diferença pois, como todo povo amazonense, elas são extremamente simpáticas e acolhedoras e tratam o turista com a maior satisfação. A ponto de um Sr. no bosque da ciência abandonar a sua loja de artesanato para procurar animais para que pudessemos observar. Não tenho palavras para qualificar esse maravilhoso povo.
Quanto aos passeios do Juma creio que tenha superado minhas expectativas que já eram muito altas pois sempre dou preferência para eles em detrimento a outras coisas. Eu havia lido que os passeios na maioria dos hotéis de selva eram muito engessados e não saiam daquela velha cartilha de sempre, ou seja, pesca de piranha, focagem de jacaré e bla-bla-bla. No Juma Lodge, pelo menos com o excelente guia Jungle Boy, foi diferente pois o mesmo, além de ter feito o tradicional, subiu em árvores para poder nos mostrar uma preguiça, abrimos trilha no meio da floresta, mostrou técnicas de sobrevivência, mergulhou em locais repletos de jacaré para buscar um deles, fizemos um churrasco (modéstia parte esse foi de minha autoria pois gaúcho que não sabe fazer churrasco é produto made in china), tiramos foto com jibóia, etc… Poderia escrever mais umas 20 linhas do que fizemos mas prefiro que vcs mesmo descubram. Não conheço os outros guias e não sei se eles se empenham tanto quanto ao Jungle Boy mas se todos os passeios forem desse nível esse hotel de selva está de parabéns.
Para terminar deixo duas críticas para o pessoal que trabalha com o turismo e para os órgão que são responsáveis pelo mesmo. A primeira é uma apelo para a horrível e deficiente sinalização das ruas e avenidas na cidade e para piorar não encontrei em lugar algum mapa da cidade, somente das ruas do centro. Colo loquei carro sofri muito nas ruas dessa cidade para poder encontrar os pontos turísticos. Para se ter uma idéia na entrada da BR174 que leva para a cidade de Presidente Figueiredo não existe nenhuma placa e muitos turistas chegam a andar mais de 100 km para descobrir que estão errados. O outro apelo e que já é do conhecimento da Viverde (enviei email) é sobre o descaso com a cultura naquela que é umas das mais belas obras que conheci na minha vida, o Teatro Amazonas. Fiquei exatamente um mês enviando emails para todos os locais possíveis (mais de 15 emails) solicitando a programação na data que eu estaria na cidade de Manaus, entretanto, sequer recebi uma resposta. Durante a visita ao teatro coloquei a minha insatisfação para a guia responsável pelo passeio e a mesma toda envergonhada me disse que eu não era a única pessoas naquele dia que já havia se queixado. Realmente, não consigo entender pois até site próprio existe para atender as pessoas que solicitam informações.
Bom essa foi a experiência maravilhosa que passei nessa última semana nesse estado espetacular chamado Amazonas.

Um abraço e muito obrigado ao pessoal da Viverde e do Juma e ao povo amazonense.