Hotel Taj Mahal / Encontro das Águas

Prezado Ricardo,
Obrigado pela sua atenção.
Primeiramente, parabéns pela sua preocupação em obter um retorno por parte do cliente quanto aos seus serviços. Faz parte do caminho para o sucesso da empresa.
Chegamos em casa já na segunda-feira (20/11) por conta de um temporal descomunal em São Paulo que retardou um pouco a chegada em GRU e depois fechou CNG, onde pegamos a última Ponte para o Rio. Foi uma pena que a VARIG tenha nos suprimido um dia a mais em Manaus, pois por certo teríamos ido ao Ariaú. Ficará para uma próxima, pois o Victor gostou muito da aventura amazônica.
Saiba que eu e ele somos viajantes pelo Brasil e mundo. Sou aposentado da Petrobras e sempre tive as viagens como esporte favorito e sempre o Victor vai comigo. Só de países ele já conhece o Chile, Argentina e Paraguai e mais a França, Alemanha, Áustria, Itália e Portugal. E muito já de Brasil.
Quanto a mim, não foi minha primeira viagem a Manaus. Visito Manaus a trabalho e a passeio desde 1975 e neste tempo já estive aí muitas vezes.
Desta vez gostei de ver que o aspecto cultural cresceu muito (Centro Cultural do Palácio da Justiça, Complexo do Palácio Rio Negro, CCPA, INPA, CIGS, etc.) e que o enfoque da visita à cidade pode ser o turismo e não as compras. Decepcionei-me um pouco com o estado da cidade. Muito suja, sinalização de trânsito ruim (vertical, horizontal, nome de ruas, orientadoras das direções e dos pontos turísticos), camelôs, muito produto pirata, táxi muito caro. Acabei alugando carro.
Quanto a Viverde, primeiramente apreciei a presteza da ação. Rapidamente obtive respostas às minhas solicitações. Também gostei das informações disponíveis e das sugestões e da objetividade do Ricardo. A postura do “não tem problema” foi muito boa. Embora eu não tivesse culpa (a VARIG unilateralmente alterou os meus vôos) as alterações foram processadas de imediato.
O Encontro das águas eu já conhecia de outras oportunidades e sempre foi muito boa a atuação deles. Mais uma vez a embarcação me pareceu em boas condições, a operação foi segura e o pessoal muito atencioso. Foi a primeira vez que fiz o passeio com o rio com nível baixo de água e, que pena, perde-se muito. Já passeei vendo e pegando em jibóias, filhotes de jacaré, preguiças, macacos, pássaros e outros bichos. Uma vez estive num lago (acho que se chamava January) onde havia uma demonstração da voracidade das piranhas.
Quanto ao hotel Taj Mahal, também já estivera lá de outras vezes. Continua confortável, limpo e com o pessoal bem atencioso. Irritante o serviço de elevador, o qual, se bem me lembro, sempre teve um deles parado com defeito. O restaurante giratório é uma atração (oculta para o turista em geral, nem no hotel se fala desta característica), mas a cozinha devia ser um pouco mais caprichada e os preços mais acessíveis. Não havia sobremesa de frutas típicas (sorvete, sucos, doces). O café da manhã é farto mas oferece pouco da cozinha local. ( em fevereiro estive no Hotel Regente, em Belém, em que o café era um verdadeiro banquete de opções de comidas locais). O computador (só tem um) disponível para Internet está meio ultrapassado, com um “mouse” péssimo. Falta um “display” com “folders” anunciando os passeios, os “shoppings”, as lojas, os produtos, as atrações artísticas. Não havia nem mesmo um mapa da cidade. “Roubei” um mapa (da FMT, elaborado pela Perspectiva, desatualizado, incompleto e até mesmo com a localização errada do Taj Mahal) mostrado pelo D’Ângelo quando aluguei o carro.
O Encontro das Águas é, sem dúvida, uma das maravilhas da cidade. Em minha primeira visita mergulhei naquelas águas. Hoje não é mais permitido, o que é uma pena. Mas entendo a proibição. Passa pela segurança, é válido.
Por fim, uma pena a decadência do comércio da ZF e o crescimento da camelotagem. Sei que é um problema complexo, que passa por diversos fatores, mas eles não podem deixar de ser enfrentados. Omissão das autoridades cresce na desatenção dos cidadãos.
No auge da ZF, as pessoas vinham a Manaus para compras e aproveitavam faziam um turismozinho. Hoje o turismo cresceu e muita gente vem fazer turismo e aproveita faz umas comprinhas. Acho que um não exclui a outra. Cabe a vocês, juntos, buscarem o equilíbrio. Todos virão a ganhar.
Agradeço a oportunidade e espero ter contribuído.
Peço-lhes, caso aproveitem algo do que escrevi, o que autorizo, que não disponibilizem “e-mail” e dados pessoais em seu “blog”.
Um grande abraço.
Luiz Padilha